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Uma operação para prender um grupo que explorava ilegalmente ouro em Mato Grosso foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (26) em Aripuanã, Alta Floresta, Juína, Nova Bandeirantes e Paranaíta, municípios a 976 km, 800, 737 e 980 km de Cuiabá, respectivamente.
A Operação Trypes tem objetivo de desarticular organização criminosa que atua na extração e comercialização ilegal de ouro da Amazônia Legal.
Segundo a Polícia Federal de Mato Grosso, a prisão de dois passageiros que foram flagrados com ouro avaliado em R$ 1 milhão no aeroporto de Aripuanã, em junho deste ano, foi o que motivou a operação.
Cerca de 60 policiais federais cumprem 16 mandados de busca e apreensão, dois mandados de suspensão de atividade econômica, dois mandados de bloqueio de contas e seis mandados de prisão preventiva em Aripuanã, Alta Floresta, Juína, Nova Bandeirantes e Paranaíta.
Foram apreendidos porções de ouro, dinheiro, armas e documentos. De acordo com a PF, os alvos da operação são considerados os ‘chefes’ da organização que extraía ouro ilegalmente nos garimpos mato-grossenses e levava para Goiânia.
As investigações apontam que a comercialização ocorria por meio de um articulado esquema de lavagem de dinheiro, envolvendo emissão de documentos falsos e uso de contas bancárias abertas para esta específica finalidade criminosa.
Os presos depois de passarem por exame de corpo e delito serão encaminhados para as cadeias públicas da cidade ou região em que residem.
As ordens judiciais foram expedidas pela 5ª. Vara da Justiça Federal de Mato Grosso e o inquérito corre em segredo de justiça. O nome da operação deriva da palavra grega “trypes” que significa “buracos”. O nome remete à situação em que ficou a região após a ação dos criminosos.
Fonte: Denise Soares, G1 MT
Foto: Polícia Federal de Mato Grosso/Assessoria