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Os moradores das cidades onde passa a BR 174 estão reclamando da precariedade das estradas na região durante o período de chuva que começou neste mês e deve seguir até março de 2020. A estrada é a única rota de transporte para a escoação da produção dos moradores de Castanheira, Juruena, Aripuanã e Colniza.
Durante as chuvas, a BR 174, que possui mais de 350 km de estrada de terra, fica coberta por lama e atoleiros. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) disse, em nota, que o trabalho para a manutenção da rodovia e das pontes é contínuo e que a pavimentação ainda depende da aprovação dos estudos ambientais, pois a estrada corta uma área indígena e de proteção natural.
Em um trecho da rodovia, o Rio Vermelho inundou a pista. No local, os veículos precisaram passar devagar para garantir a segurança. Os produtores rurais da região afirmaram que essa é uma dificuldade que eles têm enfrentado há muito tempo.
“Todos os anos parte da estrada é interditada. A gente fica com problema de abastecimento, de produtos de necessidade. Faz mais de 30 anos que moramos nessa região e todos os anos é o mesmo problema”, disse o agropecuarista Gilberto Siebert.
O caminhoneiro Osmar Jorge de Melo, que transporta gado, contou que já ficou várias vezes atolado no caminho. “É muito complicado e arriscado para nós que trabalhamos com caminhão”, ressaltou.
As chuvas também têm destruído as pontes da BR 174. Uma ponte que liga Colniza ao Distrito de Guariba foi levada pela água. Uma outra ponte de madeira foi improvisada no local para que os moradores não ficassem isolados.
Fonte: Por José Pereira, TV Centro América