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Uma cooperativa formada por mulheres e indígenas, em Juruena, 893 km de Cuiabá, cultiva castanha-do-pará que é vendida para o mercado internacional. Pelas mãos de mais de 400 pessoas, sendo 80% mulheres e indígenas, a castanha vira óleo, farinha, e também é comercializada desidratada para empresas reconhecidas no mercado interno e externo.
O objetivo da criação do grupo é a comercialização sustentável para proteger as florestas e melhorar a subsistência na Amazônia.
No Dia Mundial do Meio Ambiente (5), o embaixador do Reino Unido no Brasil, Peter Wilson, visitou o projeto de produção sustentável.
Atualmente, a Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (Coopavam), além de Juruena, comercializa a produção nos municípios de Juína, Castanheira, Cotriguaçu, Colniza, Aripuanã, Juara e Brasnorte.
Por meio do projeto também foi possível fazer uma análise de mercado e um novo plano de posicionamento para aumento de vendas nacional e internacional.
No ano passado, a cooperativa fez uma parceria com a Gebana – rede de acesso ao mercado para produtores em regiões desfavorecidas -, que realizou a primeira compra de contêiner de 16 toneladas de castanhas.
Ao todo, a cooperativa comercializou três contêineres de 16 toneladas cada para a empresa e assinou contrato para Safra deste ano.
A Gebana é responsável por fazer a exportação de produtos orgânicos feitos por pequenos produtores. Em 2003, a empresa começou a vender seus produtos e abriu a primeira loja virtual orgânica e de comércio justo na Suíça. A ligação direta entre famílias de agricultores e consumidores permanece única até hoje.
De acordo com a cooperativa, a empresa também já demonstrou interesse em estender os contratos para os próximos anos.
A América Latina abriga 22% das áreas florestadas em todo o mundo. Só o Brasil contém a maior área florestal do mundo. São 62% do território coberto por floresta, grande parte dela situada na bacia amazônica, que é a maior massa contínua de florestas tropicais do mundo.
O programa visa aumentar o valor da grande quantidade de florestas nativas ainda existentes na América Latina, facilitando opções economicamente viáveis para as comunidades locais.
Fonte:G1 MT